Presente em 98,8% dos lares brasileiros, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimap), o macarrão se tornou uma base para diversas receitas que misturam tradições e o deixam "mais abrasileirado do que italianado". Um exemplo é o macarrão de comitiva, criado nas tropas de peões do Pantanal, que combina ingredientes como carne de sol, banha de porco e cheiro verde.
E não podemos esquecer do famoso espaguete servido no nosso querido PF. Embora faça os italianos torcerem o nariz, ele é frequentemente acompanhado de feijão, arroz, carne e saladinha. Essa combinação, que se tornou um verdadeiro ícone da culinária brasileira, revela como o macarrão se adaptou e se tornou parte da nossa identidade alimentar.
O Brasil é o quarto maior consumidor de massa do mundo, atrás da China, Estados Unidos e, claro, da Itália.
O macarrão não foi inventado na Itália, existem vestígios que é originário da China. Arqueólogos já encontraram evidências desse alimento no país do Oriente com quase 4 mil anos de idade.
O macarrão instantâneo foi inventado pelo japonês Momofuku Ando em 1958.
O Dia Mundial do Macarrão ou da Pasta foi criado em Roma, na Itália, em 1995, durante o primeiro World Pasta Company Congressi, reunião dos maiores fabricantes mundiais.
Em 2024, o volume de vendas de macarrão ultraou as 875.938 toneladas no Brasil.
Entre os tipos mais consumidos no Brasil, o espaguete e o parafuso continuam no topo da preferência, enquanto massas frescas e integrais também têm ganhado espaço.
44,5% dos brasileiros consomem macarrão semanalmente, e a frequência de compra é, em média, 13 vezes por ano.
Existem mais de 600 tipos de macarrão na Itália, cada um com sua forma e consumo específico.
Na Ucrânia, é tradição pendurar macarrão cozido como enfeite de Natal.